Você tem cera seca, escamosa ou do tipo viscosa e malcheirosa? A resposta está em parte na sua herança.
Um novo estudo revela que o gene responsável pelo tipo mais seco é originário de uma antiga população do nordeste asiático.
Hoje em dia, 80 a 95% dos asiáticos do leste têm cera seca dos ouvidos, enquanto a variedade úmida é abundante em pessoas de ascendência africana e européia (97 a 100%).
Populações no Sul da Ásia, Ilhas do Pacífico, Ásia Central, Ásia Menor, e nativos norte-americanos e inuítes de ascendência asiática, caem no meio com frequências de cera seca variando de 30 a 50 por cento.
Investigadores identificaram um gene que altera a forma de um canal que controla o fluxo de moléculas que afetam diretamente o tipo de cera dos ouvidos. Eles descobriram que muitos asiáticos orientais têm uma mutação nesse gene que impede que o cerúmen, a molécula que molha a cera dos ouvidos, entre na mistura.
Os cientistas acreditam que a mutação atingiu altas frequências no Nordeste da Eurásia e, após um aumento populacional, se expandiu pelo resto do continente. Hoje a distribuição do gene é maior no Norte da China e Coréia.
Cera úmida dos ouvidos é acreditada ter usos em armadilhas para insetos, auto-limpeza e prevenção de ressecamento no canal auditivo externo do ouvido. Também produz um odor e causa suor, que pode desempenhar um papel como feromona.
A utilidade da cera seca dos ouvidos, no entanto, não é bem compreendida. Researchers believe it may have originated to prevent less odor and sweating, a possible adaptation to the cold climate that the population is believed to have lived in.
The research is detailed in the Jan. 29 online edition of the journal Nature Genetics.
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