Argentina – Argentinos famosos

O argentino mais famoso é José de San Martín (1778-1850), conhecido como o Protetor do Sul, que foi o principal responsável pela libertação do jugo espanhol do sul da América do Sul.

O ditador tirânico Juan Manuel de Rosas (1793-1877) governou a Argentina de 1829 a 1852. As táticas políticas e a pena do estadista e ensaísta Domingo Faustino Sarmiento (1811-88) fizeram muito para miná-lo. No exílio, Sarmiento escreveu algumas de suas melhores obras, entre elas Facundo, a história de um caudilho rival. O mais literário dos estadistas argentinos foi o General Bartolomé Mitre (1821-1906), que foi presidente de 1862 a 1868. Mitre, o fundador e proprietário do jornal La Nación, escreveu várias obras históricas e biografias importantes. As figuras políticas argentinas mais famosas dos tempos modernos foram Juan Domingo Perón Sosa (1895-1974) e sua segunda esposa, Eva Duarte de Perón (1919-52), conhecida como “Evita”. A terceira esposa de Perón, María Estela (“Isabel”) Martínez de Perón, foi vice-presidente durante 1973-74 e, após a morte de seu marido, presidente de 1974 a 1976.

José Hernández (1834-86), uma das primeiras figuras literárias argentinas a utilizar a linguagem não cultivada do gaúcho em seus escritos, é o autor de Martín Fierro, considerado o maior dos poemas gaúchos. Ricardo Güiraldes (1886-1927) manteve vivo o espírito “gauchesco” em seu romance Don Segundo Sombra, um estudo espiritual de um gaúcho argentino. Uma visão menos romântica destes robustos cavaleiros dos pampas aparece nos escritos de Benito Lynch (1885-1951). As obras do poeta Leopoldo Lugones (1874-1938) formam um panorama de toda a vida e paisagem argentina. José Mármol (1817-71) deu uma boa descrição da vida em Buenos Aires sob o tirano Rosas em seu romance Amália, e Enrique Rodríguez Larreta (1875-1961) escreveu o primeiro romance latino-americano a ganhar fama internacional, La gloria de Don Ramiro, uma reconstrução da vida espanhola durante o reinado de PhilipII. O escritor contemporâneo líder da Argentina é Jorge Luis Borges (1899-1986), mais conhecido por seus ensaios e coletâneas de contos como Historia universal de la infamia. Outros escritores de fama mundial são Julio Cortázar (1914-84) e Adolfo Bioy Casares (1914-1999). Destacam-se nas artes visuais o escultor Rogelio Irurtia (1879-1950) e os pintores Miguel Carlos Victorica (1884-1955) e Emilio Pettoruti (1892-1971). Os principais compositores da Argentina são Alberto Williams (1862-1952), fundador do Conservatório de Buenos Aires; Juan José Castro (1895-1968); Juan Carlos Paz (1901-72); e Alberto Ginastera (1916-83).

O cientista argentino mais famoso, Bernardo Alberto Houssay (1887-1971), recebeu o Prêmio Nobel de medicina de 1947 por seu trabalho sobre diabetes; Luis Federico Leloir (1906-87), nascido na França, ganhou o Prêmio Nobel de química em 1970. Entre os filósofos notáveis estão Alejandro Korn (1860-1936), cuja obra marcou uma reação contra o positivismo, e Francisco Romero (1891-1962). Carlos Saavedra Lamas (1878-1959), autoridade em direito internacional, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1936. Adolfo Pérez Esquivel (b.1931), escultor e professor de arquitetura, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1980 por seu trabalho no movimento argentino dos direitos humanos.

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