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Henry Ossawa Tanner (21 de junho de 1859 – 25 de maio de 1937) foi um artista americano e o primeiro pintor afro-americano a ganhar aclamação internacional. Tanner mudou-se para Paris, França, em 1891 para estudar, e continuou a viver lá após ter sido aceite nos círculos artísticos franceses. Seu quadro intitulado Daniel in the Lions’ Den foi aceito no Salão de 1896, a exposição oficial de arte da Académie des Beaux-Arts em Paris.
Depois de seu auto-estudo de arte quando jovem, Tanner inscreveu-se em 1879 na Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na Filadélfia. O único aluno negro, tornou-se um dos favoritos do pintor Thomas Eakins, que recentemente havia começado a ensinar lá. Tanner fez outras conexões entre artistas, incluindo Robert Henri. No final da década de 1890 ele foi patrocinado para uma viagem à Palestina por Rodman Wanamaker, que ficou impressionado com suas pinturas de temas bíblicos.
Tanner nasceu em Pittsburgh, Pennsylvania, o primeiro de sete crianças. O seu nome do meio comemorava a luta em Osawatomie entre os partidários pró e anti escravos. Seu pai Benjamin Tucker Tanner (1835-1923) foi bispo da Igreja Episcopal Metodista Africana, a primeira denominação negra independente nos Estados Unidos. Educado no Avery College e no Seminário Teológico Ocidental de Pittsburgh, desenvolveu uma carreira literária. Além disso, foi um activista político. Sua mãe Sarah Tanner nasceu escrava na Virgínia, mas tinha fugido para o Norte através da ferrovia subterrânea. Ela era de raça mista, e Tanner ou era um quadroon ou um octoroon.
A família mudou-se para Filadélfia quando Tanner era jovem. Lá seu pai tornou-se amigo de Frederick Douglass, às vezes apoiando-o, às vezes criticando-o.
Embora muitos artistas se recusassem a aceitar um aprendiz afro-americano, em 1879 Tanner inscreveu-se na Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na Filadélfia, tornando-se o único estudante negro. A sua decisão de frequentar a escola veio num momento emocionante da história da formação artística institucional. As academias de arte há muito que contavam com noções cansadas de estudo dedicadas quase inteiramente aos estudos de gesso e palestras de anatomia. Isso mudou drasticamente com a adição de Thomas Eakins como “Professor de Desenho e Pintura” à Academia da Pensilvânia. Eakins encorajou novos métodos como o estudo de modelos vivos, discussão direta da anatomia nas aulas masculinas e femininas, e dissecações de cadáveres para promover a familiaridade e compreensão do corpo humano. A visão progressiva de Eakins e sua capacidade de excitar e inspirar seus alunos teria um efeito profundo sobre Tanner. O jovem artista provou ser um dos alunos favoritos de Eakins; duas décadas depois de Tanner deixar a Academia, Eakins pintou seu retrato, tornando-o um dos poucos alunos a ser tão honrado.
Na Academia Tanner fez amizade com artistas com os quais manteve contato durante o resto de sua vida, mais notadamente Robert Henri, um dos fundadores da Escola Ashcan. Durante um tempo relativamente curto na Academia, Tanner desenvolveu um conhecimento profundo da anatomia e a habilidade de expressar sua compreensão do peso e estrutura da figura humana na tela.

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